Passeio de Catequistas 2010

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26
jun
(Sábado)


  • Todo o dia: Passeio de Catequistas.
IMPORTANTE! Hoje é o dia do Passeio 2010.


  É o dia em que culmina todo este esforço e dedicação de uma equipa de catequistas que têm rosto e que deram o seu melhor numa tentativa para melhorar a comunicação entre os três centros de catequese da paróquia de Ermesinde e que esperam que não tenha sido em vão.

  Os catequistas no dia de hoje estão a passear por terras de Sernancelhe e irão visitar o Santuário da Nossa Senhora da Lapa. Esperemos que todos os participantes possam lá passar na gruta, é sinal que não teriam assim muitos pecados.

  O dia será passado num parque junto ao Santuário numa paisagem natural onde o convívio entre todos será privilegiado com várias actividades.

  Esperemos que tudo corra pelo melhor.

BOM PASSEIO 2010!!!

Peregrinação a Fátima

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19
jun
(Sábado)


  • Todo o dia: Peregrinação a Fátima.
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Coração de Jesus

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11
jun
(Sexta-Feira)


  • Às 21h00, no Bom Pastor: Celebração Diocesana do Coração de Jesus.
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CORAÇÃO DE JESUS

  D. Manuel Clemente presidirá à celebração diocesana desta solenidade na Igreja do Coração de Jesus das Irmãs do Bom Pastor.
  Encerrará assim, na Diocese do Porto, o Ano Sacerdotal. Nos dias 8, 9 e 10 haverá na mesma Igreja e à mesma hora Tríduo preparatório, orientado pelo nosso muito querido P.e Samuel Félix.

Profissão de Fé

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06
jun
(Domingo)


  • Profissão de Fé.

Primeira Comunhão na Matriz (2º Domingo)

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30
mai
(Domingo)


  • Na Matriz: Primeira Comunhão (2º Domingo).

Primeira Comunhão na Matriz (1º Dia)

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23
mai
(Domingo)


  • Na Matriz: Primeira Comunhão.

Crisma Vicarial

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16
mai
(Domingo)


  • Às 15h30, na Matriz: Crisma Vicarial.
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CRISMA VICARIAL

  D. Manuel Clemente presidirá na Igreja Matriz à celebração vicarial da Confirmação.
  Serão cerca de 200 os jovens da nossa Vigararia que vão receber em plenitude o Espírito Santo, o Dom de Deus. Após 10 anos de Catequese soa para eles a hora do testemunho e do serviço.

Papa Bento XVI no Porto

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14
mai
(Sexta-Feira)


  • Às 10h15, na Avenida dos Aliados, Porto: Presidirá à Celebração da Missa.

Procissões à Nossa Senhora de Fátima

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12
mai
(Quarta-Feira)


  • À noite: Procissões à Nossa Senhora de Fátima.

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12 MAIO

  O apogeu da devoção mariana acontece em Ermesinde na noite de 12 de Maio.
  São 8 rios de luz – 8 procissões acompanhando os andores da Senhora de Fátima – que convergem para o oceano fulgurante em que se transforma o Largo da Igreja paroquial. É a Cova da Iria que passa por aqui.

Primeira Comunhão na Santa Rita

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09
mai
(Domingo)


  • Na Santa Rita: Primeira Comunhão.

Primeira Comunhão no Bom Pastor

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02
mai
(Domingo)


  • Na Bom Pastor: Primeira Comunhão.

Dia dos Enfermos

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25
abr
(Domingo)


  • Às 15h30, na Matriz: Dia dos Enfermos.

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DIA DOS ENFERMOS

Vamos celebrar a festa paroquial dos enfermos, doentes ou pessoas mais idosas, no tempo da Ressurreição e da alegria pascal. A festa está a ser preparada pelos Ministros extraordinários da Comunhão com a participação activa dos jovens. Após a Missa com a Santa Unção, haverá convívio na cripta.

Passeio da Catequese da Matriz

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24
abr
(Sábado)


  • Todo o dia, em Coimbra: Passeio da Catequese da Matriz.

Procissões à Nossa Senhora de Fátima (Reunião)

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20
abr
(Terça-Feira)


  • Às 21h15, na Matriz: Reunião Preparatória com os responsáveis dos diversos grupos locais para organizar as Procissões à Nossa Senhora de Fátima.

Domingo de Páscoa da Ressurreição

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04
abr
Domingo de Páscoa da Ressurreição


  • Às 8h00, na Matriz e no Bom Pastor: Missa do Dia de Páscoa,
  • Durante a manhã, e a seguir à Missa: Saída do Compasso ou Visita Pascal.
      • Não há Missa na Matriz às 9h00; as demais Eucaristias nas Igrejas de Ermesinde serão nos horários habituais.

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Irmãos:


Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa?
Purificai-vos do velho fermento,
para serdes uma nova massa,
visto que sois pães ázimos.


Cristo,
o nosso cordeiro pascal, foi imolado.
Celebremos a festa,
não com fermento velho,
nem com fermento de malícia e perversidade,
mas com os pães ázimos da pureza e da verdade.



(São Paulo, 1 Cor 5, 6b-8)
 
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A LUZ DE CRISTO!



A criação por obra de Deus começa com as palavras: «Haja luz!» (Gen 1, 3). Onde há luz, nasce a vida, o caos pode transformar-se em cosmos. Na mensagem bíblica, a luz é a imagem mais imediata de Deus: Ele é todo Resplendor, Vida, Verdade, Luz. Na Vigília Pascal, a Igreja lê a narração da criação como profecia. Na ressurreição, verifica-se de modo mais sublime aquilo que este texto descreve como o início de todas as coisas. Deus diz de novo: «Haja luz». A ressurreição de Jesus é uma irrupção de luz. A morte fica superada, o sepulcro escancarado. O próprio Ressuscitado é Luz, a Luz do mundo. Com a ressurreição, o dia de Deus entra nas noites da história. A partir da ressurreição, a luz de Deus difunde-se pelo mundo e pela história. Faz-se dia. Somente esta Luz – Jesus Cristo – é a luz verdadeira, mais verdadeira que o fenómeno físico da luz. Ele é a Luz pura: é o próprio Deus, que faz nascer uma nova criação no meio da antiga, transforma o caos em cosmos.
 BENTO XVI, Vigília Pascal de 2009

Sábado Santo - Vigília Pascal

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03
abr
Sábado Santo


  • Às 21h00, na Matriz e no Bom Pastor: Vigília Pascal.

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SÁBADO SANTO

  «Era um grande dia aquele Sábado!».

  Após a obra da criação Deus descansou no sétimo dia. Mais portentosa foi a obra da Redenção. Adormecido na Cruz, o corpo sacrificado e extenuado do novo Adão, repousa agora no sepulcro, enquanto o Verbo de Deus desce à mansão dos mortos empunhando o estandarte da Cruz para libertar a humanidade que jazia nas trevas e nas sombras da morte. E a igreja vela diante do sepulcro no silêncio e na esperança contra toda a esperança.

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VIGÍLIA PASCAL

  «Ressuscitou ao terceiro dia!»

  E assim acontece «Páscoa», quer dizer: «Passagem». Não já da escravidão do Egipto à liberdade fazendo a travessia do Mar e do deserto, rumo à Terra da Promissão. Mas «Passagem» ainda mais inimaginável e redentora das trevas para a luz, do pecado para a graça, da morte para a vida. O Senhor Jesus Ressuscitou verdadeiramente. Podem voltar a repicar os sinos e o júbilo do Aleluia faz palpitar os corações.
  O Domingo da Ressurreição, «terciero dia» do Tríduo, começa com a solene Vigíla Pascal, a «mãe de todas as vigílias» e a mais importante celebração de todo o ano litúrgico. Outrora os fiéis velavam a noite inteira. Nós não nios podemos contentar com uma mera «missa vespertina». Assinalemos os momentos principais desta liturgia épica:

  - Introdução com a bênção do lume novo, a preparação do círio pascal, a procissão da luz e o camto do «precónio» ou anúncio pascal;
  - A liturgia da Palavra mais rica, com leituras, Salmos, cânticos, e orações;
  - O canto do Glória com o tilintar das campaínhas e o repique dos sinos, a assinalar a passagem do Antigo para o Novo Testamento;
  - O jubiloso Aleluia que prepsra a proclamação do Evangelho;
  - A liturgia baptismal com a benção da água, a celebração dos sacramentos da iniciação cristã - serão 12 os catecúmenos que farão sua, pela primeira vez, a Páscoa de Jesus - e a renovação das promessas do Baptismo por todos os fiéis.
  - A liturgia eucarística e a comunhão de mesa com o Ressuscitado!

Sexta-Feira Santa

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02
abr
Sexta-Feira Santa


  • Após a Missa da Ceia do Senhor e até à meia-noite, no Bom Pastor:
      • Oração no local da Igreja onde fica a Sagrada Reserva
  • Escala de presenças no Bom Pastor:
      • Entre as 21h00 e as 22h00: A.O. e Carismáticos.
      • Entre as 22h00 e as 23h00: Catequistas, MEC's, UABP...
      • Entre as 23h00 e as 24h00: Irmãs do Bom Pastor.

  • A partir da meia-noite, na Matriz:
      • O centro das atenções desloca-se da Eucaristia para a Paixão do Senhor, que por essas horas foi atraiçoado, preso e julgado.
  • Escala de presenças na Matriz: Os jovens dos grupos paroquiais serão os primeiros acompanhando o Mestre numa Vígilia Non Stop:
      • Entre as 0h15 e as 1h15: Novo Rumo.
      • Entre as 1h15 e as 2h15: VAI.
      • Entre as 2h15 e as 3h15: Escuteiros.
      • Entre as 3h15 e as 4h15: Geração Viva.
      • Entre as 4h15 e as 5h15: Semente Viva.
      • Entre as 5h15 e as 6h15: Encontro.
      • Entre as 6h15 e as 7h00: AAICME.
  • Às 07h00, na Matriz: Ensaio para o Canto de Laudes.
  • Às 08h00, na Matriz: Canto de Laudes.

  • Às 15h00, na Matriz e no Bom Pastor: Celebração da Paixão.

  • Às 21h00, junto à Capela de São Silvestre: Local de reunião de toda a comunidade.
  • Às 21h30, na via pública em direcção à Igreja Matriz: Via Sacra

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VIGÍLIA NON STOP

  É um facto da história universal e da história da fé que Jesus Cristo «padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado». Revivemos esse acontecimento pascal em Sexta-Feira Santa com grata emoção.
  Neste dia não é permitida a celebração da Missa.
  Dia de jejum e abstinência.




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CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO

  Nesta liturgia solene revive-se a imolação cruenta de Jesus, Rei dos mártires - os paramentos são vermelhos! - e nosso Cordeiro pascal.

  Momentos mais expressivos da celebração:
  - Entrada silenciosa com a prostração do sacerdote aos pés do altar.
  - A proclamação solene do Evangelho da Paixão.
  - A Oração Universal: o amor do Crucificado a todos inclui no seu abraço.
  - A Adoração da Cruz.
  - A comunhão com a Eucaristia consagrada na Véspera.

  No final, o altar é de novo despojado e fica sem toalha: o jejum da «celebração» eucarística prossegue no Sábado Santo.




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VIA SACRA NA VIA PÚBLICA

  A Sexta-Feira Santa começa com a Vigília no stop e termina com a Via Sacra: em ambos os momentos os protagonistas são os jovens, valentes e generosos: T~em um bom Mestre para acompanhar e imitar.
  Como foi anunciado, voltamos às ruas e praças, em ano de missão diocesana. Porque toda a nossa glória de baptizados está na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
  Pelas 21h00, toda a comunidade está convidada a reunir-se na praceta junto à capela de São Silvestre. A Via Sacra, liderada pelos jovens, partirá pelas 21h30 em direcção à Igreja Matriz, passando pelas seguintes ruas:
  - Rua Miguel Bombarda;
  - Rua P. Avelino d'Assunção;
  - Rua da Igreja.

Quinta-Feira Santa

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01
abr
Quinta-Feira Santa


  • Às 19h00, no Bom Pastor e;
  • Às 21h00, na Matriz:
      • Inauguração e Introdução ao Tríduo Santíssimo da Paixão, morte, sepultura e ressurreição de Jesus Cristo, celebrando-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio e realizando-se a «cerimónia» do lava-pés.

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  A Missa começa com o sacrário vazio: vamos reviver o «natal» da Eucaristia. Ao canto do Glória repicam campaínhas e tocam os sinos que depois ficarão mudos até à Vigília Pascal.
  No final da Missa o altar fica sem toalhas e o Santíssimo Sacramento é levado em procissão para o lugar onde ficará em reserva, adorado solenemente até à meia-noite.










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O QUE É O «TRÍDUO PASCAL»?

  É a celebração anual da Páscoa de Cristo e da Igreja em 3 dias. No Credo ou Símbolo dos Apóstolos professamos que Jesus Cristo nosso Senhor «padeceu e foi sepultado sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras». A fé que professamos é a fé que celebramos e vivemos.
  Temos assim:

  - o 3º Dia, o Domingo de Páscoa, com o júbilo invencível da Ressurreição que começa a ser celebrada na Vigília Pascal, enche todo o «Dia de Páscoa» e se prolonga por cinquenta dias até ao Pentecostes («o Tempo Pascal») que devem ser vividos como se fosse um grande Domingo, um único dia de festa.
  - o 1º Dia, Sexta-Feira Santa, consagrado à Paixão redentora, tendo no seu centro a Cruz gloriosa e a morte libertadora do «Cordeiro de Deus que carrega com o pecado do mundo».
  - o 2º Dia, Sábado Santo, em que a igreja se recolhe em silêncio junto ao sepulcro do seu Senhor que repousa da obra da redenção, mais maravilhosa ainda do que a da criação, na expectativa da sua ressurreição gloriosa.

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E A QUINTA-FEIRA SANTA?

  A Quinta-Feira Santa é o último dia da Quaresma.
  De manhã os Bispos costumam presidir na Sé à «Missa Crismal» em que se benzem os santos óleos. Os presbiteros (padres) são convidados a concelebrar com o seu Bispo e a renovar nessa Eucaristia as promessas feitas no dia da ordenação sacerdotal. Para que tal seja possível não é permitido celebrar missa nas outras igrejas.
  Na tarde ou noite de Quinta-Feira Santa celebra-se Missa Vespertina da Ceia do Senhor. Esta Missa vespertina já pertence ao Tríduo, tal como a missa verpertina do sábado já pertence ao Domingo que se lhe segue. 

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

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28
mar
Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

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EVANGELHO Lc 19, 28-40

«Bendito o Rei que vem em nome do Senhor»



EVANGELHO SEGUNDO SÃO LUCAS

  Naquele tempo, Jesus seguia à frente dos seus discípulos, subindo para Jerusalém. Quando Se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do monte das Oliveiras, enviou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à povoação que está em frente e, ao entrardes nela, encontrareis um jumentinho preso, que ainda ninguém montou. Soltai-o e trazeio-o. Se alguém perguntar porque o soltais, respondereis: 'O Senhor precisa dele'». Os enviados partiram e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito. Quando estavam a soltar o jumentinho, os donos perguntaram: «Porque soltais o jumentinho?». Eles responderam: «O Senhor precisa dele». Então levaram-no a Jesus e, lançando as capas sobre o jumentinho, fizeram montar Jesus. Enquanto Jesus caminhava, o povo estendia as suas capas no caminho. Estando já próximo da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar alegremente a Deus em alta voz por todos os milagres que tinham visto, dizendo: «Bendito o Rei que vem em nome do Senhor. Paz no Céu e glória nas alturas!». Alguns fariseus disseram a Jesus, do meio da multidão: «Mestre, repreende os teus discípulos». Mas Jesus respondeu: «Eu vos digo: se eles se calarem, clamarão as pedras».
  PALAVRA DA SALVAÇÃO.


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A PAIXÃO DE CRISTO CONTINUA!

  Portanto, a paixão de Cristo continua. Onde sofre alguém por falta de salário, de vestuário, de condições sanitárias ou de assistência, por estar doente ou recluso... aí está Cristo a sofrer também nele e com ele.
  E nós «estamos lá!» Mas como? Podemos ser o Cristo que sofre, ou os que O fazem sofrer. Por isso, podemo-nos questionar a nós próprios: com que atitude interior «participamos» no drama da paixão? Como os verdugos? Como Pilatos, Pedro, Judas,...? Dominados pelo medo, pela cobiça, covardia? Ou com amor redentor e universal?

X Concerto de Páscoa

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27
mar
(Sábado)


  • Na Matriz: X Concerto de Páscoa.
          Interpretado pelo Coro da Sé Catedral do Porto (orquestra e solistas)
        • Missa Sacra (1852) de Robert Schumann
        • Te Deum (1881) de Anton Bruckner

5º Domingo da Quaresma

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21
mar
5º Domingo da Quaresma - Recolha do Contributo Penitencial


  • Ás 17h00, no Bom Pastor: Vésperas seguidas da Recitação do Terço.


  • Às 17h30, na Matriz: Hora Santa de adoração ao Santíssimo Sacramento. (Acólitos)


  • Às 18h00, na Igreja de Santa Rita: Canto de Vésperas.

Festa do Pai-Nosso na Matriz

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20
mar
(Sábado)


  • Às 11h00, na Matriz: Celebração Quaresmal com o Colégio de Santa Joana.


  • Às 14h30, na Matriz: Festa da Catequese do 2º Ano (Pai-Nosso).


  • Às 17h30, no Bom Pastor: Reunião de Pais para a Profissão de Fé.


  • Às 17h30, em Santa Rita: Reunião de Pais para a Profissão de Fé.


  • Às 18h00 na Matriz: Reunião de Pais para a Profissão de Fé.


  • Às 21h00, na Matriz: Encerramento do CPM nº 61, seguido de convívio.

Solenidade de S. José - Dia do Pai

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19
mar
(Sexta-Feira): Dia do Pai


  • Confissões na Matriz.


  • Às 21h00, no Bom Pastor: Via Sacra.


  • Às 21h30, na Matriz: Reunião do SPJ.

Celebração Quaresmal do Agrupamento de Escolas D. António Ferreira Gomes

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17
mar
(Quarta-Feira)


  • Entre as 10h e as 15h00, em Valongo: Reunião de Vigararia.


  • Às 21h00, na Matriz: Reunião da Equipa de Pastoral Vocacional.


  • Às 21h00, na Matriz: Celebração Quaresmal do Agrupamento de Escolas D. António Ferreira Gomes (Travagem, Bela e Sampaio).

CPM nº 61

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15
mar
(Segunda-Feira)


  • Às 21h00, na Cripta: CPM nº 61.

4º Domingo da Quaresma

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14
mar
4º Domingo da Quaresma


  • Festa de Aniversário do Agrupamento do CNE de Ermesinde (Na Seroa).


  • Às 11h30, no Bom Pastor: Festa da Palavra (4º Ano da Catequese).


  • Às 16h00, no Bom Pastor: Via Sacra encenada pelo Gr. Jovens "Ictus".


  • Às 17h00, no Bom Pastor: Vésperas seguidas da recitação do Terço.


  • Às 18h00, na Igreja de Santa Rita: Canto de Vésperas.


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EVANGELHO Lc 15, 1-3.11-32


«Este teu irmão estava morto e voltou à vida»



EVANGELHO SEGUNDO SÃO LUCAS


  Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me toca'. O pai repartiu os bens pelos filhos.
  Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjouquanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela regiãoe ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobasque os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Então, caindo em si, disse: 'Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me com um dos teus trabalhadores'.
  Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: encheu-se compaixão e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lheso filho: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos servos: 'Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedoe sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava mortoe voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado' E começou a festa.
  Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: 'O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo'. Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: 'Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo'. Disse o pai: 'Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado'»
  PALAVRA DA SALVAÇÃO.


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RECONCILIAÇÃO: DIÁLOGO DE SALVAÇÃO


  Os textos das leituras bíblicas deste Domingo são um convite à reconciliação: Reconciliação com Deus, para uma reconciliação com o próximo e connosco mesmos.
  Na parábola do filho pródigo, do Evangelho, aparecem-nos duas atitudes bem diferentes: a de Deus, manifestada no pai, e a do homem, manifestada no irmão mais velho. Deus esquece tudo quando vê o filho pródigo de regresso: manda vestí-lo das roupas mais caras, dá-lhe um anel precioso, faz uma festa e oferece um banquete aos amigos; o homem guarda ressentimentos, não esquece a atitude do irmão, renega a fraternidade, não quer fazer parte da festa; para ele o regresso e a conversão do pecador não é motivo de alegria, mas de ressentimento. E entretanto este homem talvez reze todos os dias "perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido" e talvez seja frequentador assíduo do sacramento da Reconciliação...
  Como cristãos, sabemos que a reconciliação com Deus nos veio e continua a vir por Cristo. É o que S. Paulo recorda recorda na 2ª Leitura.
  Nos caminhos do pródigopoderemos reconhecer os nossos, de fuga ou de regress; no abraço e na festa do Pai, o estímulo a levantarmo-nos e voltar á vida nesta Quaresma pelo Sacramento da Reconciliação; na atitude do irmão mais velho, um desafio a revestirmo-nos dos sentimentos misericordiosos de Deus para acolher todos os irmãos que desejem, nesta Páscoa, sentar-se connosco à mesa do Senhor.


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CONTRIBUTO PENITENCIAL 2010


Como cristãos não estamos apenas obrigados a celebrar o sacramento da Penitência, «ao menos uma vez em cada ano» - diz o preceito da Igreja. A confissão sacramental com a absolvição é o único meio ordinário para os baptizados, conscientes de culpa grave, obterem a reconciliação com Deus e paz da consciência. Mas como cristão devemos também, «viver» a penitência, exercitar a «virtude» da penitência. Sem a virtude da penitência, o sacramento da penitência (ou Confissão) transforma-se em formalidade rotineira sem incidência na vida.
O exercício quaresmal da penitência exprime-se principalmente no jejum e abstinência e na partilha com os mais pobres. Jejum e abstinência, sobretudo, de pecados e vícios. Também privação volutária de coisas lícitas para exercitarmos a nossa liberdade e adoptarmos um estilo de vida menos consumista, materialista e hedonista. Desse modo participaremos de modo voluntário no mistério da Cruz e poderemos ser mais solidários com quem nunca ou quase nunca sai da cruz da indigência.
Não se trata de «pagar» para ficar dispensado de fazer penitência. Seria perverso. Quem se dispensa da penitência, repele a conversão e exclui-se da reconciliação. Trata-se, sim, de não jejuar como os ávaros - para aumentar a poupança - e de fazer frutuficar o jejum com a partilha solidária e generosa.
O nosso Bispo anunciou o destino que será dado ao produto das nossas renúncias voluntárias. Recolheremos esse «contributo penitencial» nos ofert´rios de 20-21 de Março.

2º Domingo da Quaresma

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28
fev
2º Domingo da Quaresma


  • Às 10h00, no Bom Pastor: Festa do Pai-Nosso (2.º Ano da Catequese).


  • Às 15h00, na Cripta: Convívio do SPJ.


  • Às 18h00, na Igreja de Santa Rita: Canto de Vésperas.


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QUARESMA: TEMPO DE CONVERSÃO


Bento XVI presidiu, na passada Quarta-Feira, à celebração eucarística na Basílica de Santa Sabina em Roma, assinalando assim a abertura do tempo santo da Quaresma. Nessa celebração ele próprio recebeu na cabeça as cinzas, porque todos os membros da Santa Igreja, do Papa ao último dos fiéis, são “penitentes” e precisam de se converter. Na homilia, o Santo Padre falou do sentido deste tempo litúrgico. Destacamos:
 
 
As palavras da liturgia que abrem, de algum modo, todo o itinerário quaresmal colocam como seu fundamento a omnipotência do amor de Deus, o seu absoluto domínio sobre todas as criaturas, que se traduz em indulgência infinita, animada por uma constante e universal vontade de vida. De facto, perdoar a alguém equivale a dizer-lhe: não quero que morras, mas que vivas; quero sempre e só o teu bem!


Esta absoluta certeza sustentou Jesus durante os quarenta dias passados no deserto da Judeia, depois do baptismo recebido de João no Jordão. Aquele longo tempo de silêncio e de jejum foi para Ele um abandonar-se completamente ao Pai e ao seu desígnio de amor; foi em si mesmo um “baptismo”, isto é, um “mergulhar” na Sua vontade e, neste sentido, uma antecipação da Paixão e da Cruz. Penetrar no deserto e lá permanecer demoradamente, só, significava expor-se voluntariamente aos assaltos do inimigo, o tentador que fez cair Adão e por cuja inveja a morte entrou no mundo (cf. Sab 2, 24); significava travar com ele a batalha em campo aberto, desafiá-lo sem outras armas a não ser a confiança ilimitada no amor omnipotente do Pai. Basta-me o teu amor, alimento-me da tua vontade (cf. Jo 4, 34): esta convicção habitava na mente e no coração de Jesus durante a sua “quaresma”. Não foi um acto de orgulho, um empreendimento titânico, mas uma opção de humildade, coerente com a Incarnação e o baptismo no Jordão, na mesma linha de obediência ao amor misericordioso do Pai, que “amou de tal modo o mundo que lhe deu o Filho Unigénito” (Jo 3, 16).

Tudo isto o Senhor Jesus o fez por nós. Fê-lo para nos salvar e, ao mesmo tempo, para nos mostrar o caminho para o seguir. […] Seguir Jesus no de-serto quaresmal é condição necessária para participar na sua Páscoa, no seu “êxodo”. Adão foi expulso do paraíso terrestre, símbolo da comunhão com Deus; agora, para voltar a esta comunhão e, portanto, à verdadeira vida, a vida eterna, é preciso atravessar o deserto, a prova da fé. Não sozinhos, mas com Jesus! Ele – como sempre – precedeu-nos e já venceu o combate contra o espírito do mal. Eis o sentido da Quaresma, tempo litúrgico que em cada ano nos convida a renovar a escolha de seguir a Cristo no caminho da humildade para participar na sua vitória sobre o pecado e sobre a morte.

Nesta perspectiva se compreende também o sinal penitencial das Cinzas, que são impostas sobre a cabeça de todos os que começam com boa vontade o itinerário quaresmal. É essencialmente um gesto de humildade, que significa: reconheço-me naquilo que sou, uma criatura frágil, feita de terra e destinada à terra, mas também feita à imagem de Deus e a Ele destinada. Pó, sim, mas amado, plasmado pelo seu amor, animado pelo seu hálito vital, capaz de reconhecer a sua voz e de lhe responder; livre e, por isso, capaz também de lhe desobedecer, cedendo à tentação do orgulho e da auto-suficiência. Eis o pecado.

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CONVERSÃO: VOLTAR-SE PARA DEUS


Na Sé do Porto, coube ao nosso Bispo assinalar a entrada na Quaresma com a Eucaristia e a imposição das cinzas. Destacamos, da sua homilia:


A conversão não se faz em relação a uma ideia vaga, nem a um projecto apenas, a um melhor comportamento que fosse. Mas ao próprio Deus, e “de todo o coração”, correspondendo – ainda que em paupérrima medida – à totalidade com que o Deus vivo sempre nos procura e interpela.


Ou ainda, com o Apóstolo igualmente ouvido, falando aos coríntios como agora a nós: “Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus”. Consciência clara tinha Paulo de que só isso lhe era pedido e aos seus interlocu-tores com ele: coadunar inteiramente, em espírito e acção concreta, a nossa vida com o amor de um Deus que nos procura até ao fim, até ao último reduto da nossa resistência, ao último recanto do nosso pecado.


Essa procura divina a que Paulo alude, sabemos bem qual é, ou antes que rosto teve e tem. Teve nome e figura, chamou-se Jesus Cristo. […] Urgia, de facto, e hoje talvez mais, que a todos fosse dito e demonstrado, em vidas convertidas, que por longe que estejamos de Deus e de tudo, há um caminho aberto de retorno e progresso na recriação das vidas. O caminho que o próprio Deus “percorreu” ao nosso encontro, quando em Cristo fez da grande distância a maior coincidência.

Abertura do CPM nº 61

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26
fev
(Sexta-Feira)


  • Às 21h00, na Matriz: Via Sacra.


  • Às 21h00, na Cripta: Abertura do CPM nº 61.


  • Às 21h30, na Matriz: Reunião do SPJ.

Reunião com o Secretariado de Catequese

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24
fev
(Quarta-Feira)


  • Às 21h30, na Santa Rita: Reunião com o Secretariado de Catequese.

Conselho Presbiteral

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23
fev
(Terça-Feira)


  • Na Casa Episcopal, Porto: Conselho Presbiteral.


  • Às 16h00, na Matriz: Via Sacra com a Legião de Maria.

Reunião de Leitores

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22
fev
(Segunda-Feira)


  • Às 21h00, na Cripta: Reunião de Leitores.

Domingo da Quaresma

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21
fev
1º Domingo da Quaresma - Vamos com Cristo ao Deserto


  • Às 17h30, na Matriz: Hora Santa de Adoração ao Santíssimo Sacramento.


  • Às 18h00, na Igreja de Santa Rita: Canto de Vésperas.


  • Às 21h00, na Cripta da Matriz: Reunião do Secretariado Paroquial de Coros.


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EVANGELHO Lc 4, 1-13


«No deserto, conduzido pelo Espírito e tentado»



EVANGELHO SEGUNDO SÃO LUCAS


Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, retirou-Se das margens do Jordão. Durante quarenta dias, esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tentado pelo Diabo. Nesses dias não comeu nada e, passado esse tempo, sentiu fome. O Diabo disse-lhe: «Se és Filho de Deus, manda a esta pedra que se transforme em pão». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: „Nem só de pão vive o homem‟». O Diabo levou-O a um lugar alto e mostrou-Lhe num instante todos os reinos da terra e disse-Lhe: «Eu Te darei todo este poder e a glória destes reinos, porque me foram confiados e os dou a quem eu quiser. Se Te prostrares diante de mim, tudo será teu». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: „Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto‟». Então o Diabo levou-O a Jerusalém, colocou-O sobre o pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, atira-Te daqui abaixo, porque está escrito: „Ele dará ordens aos seus Anjos a teu respeito, para que Te guardem‟; e ainda: „Na palma das mãos te levarão, para que não tropeces em alguma pedra‟». Jesus respondeu-lhe: «Está mandado: „Não tentarás o Senhor teu Deus‟». Então o Diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação, retirou-se da presença de Jesus, até certo tempo.
PALAVRA DA SALVAÇÃO.


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QUARESMA: TEMPO DE CONVERSÃO


A Quaresma é o tempo de conversão. Esta deve ser sobretudo interior: da inteligência, da vontade e do coração. Mas precisa de expressões externas e sensíveis:

– conversão ao Senhor pela oração mais intensa e a escuta assídua da Palavra de Deus;

– conversão aos irmãos, pela caridade mais diligente e generosa, triunfando sobre o egoísmo;

– conversão de nós próprios, pelo jejum e abstinência, reaprendendo a viver de forma mais frugal e saudável, exercitando a nossa liberdade em confronto com a sociedade de consumo e desperdício em que vivemos, sendo mais próximos e solidários dos que passam privações, e experimentando um pouco na pele o que significa morrer com Cristo.

Todas as sextas-feiras da Quaresma são dias de abstinência. Quarta-Feira de Cinzas e Sexta-Feira Santa são dias de abstinência e jejum.


A abstinência consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre. Costuma traduzir-se na abstenção de carne. Poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo dos mais requintados, dispendiosos ou preferidos.

O jejum consiste na privação de alimentos. Concretiza-se limitando a alimentação diária a uma refeição e tomando alimen-tos ligeiros às horas das outras refeições. Em alternativa os fiéis podem jejuar privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos e bebidas que constituam verdadeira privação.

Todos os fiéis, a partir dos 14 anos feitos, estão obrigados à abstinência. O preceito do jejum obriga os fiéis desde os 18 até aos 59 anos.

Fora destas idades, os fiéis façam a penitência possível, de acordo com as suas forças e saúde. Os doentes estão dispensados.


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JUSTIÇA: DAR A CADA UM O QUE É SEU


 Todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja convida-nos a uma revisão sincera da nossa vida à luz dos ensinamentos evangélicos. Este ano desejaria propor-vos algumas reflexões sobre o tema vasto da justiça. […]


Justiça: “dar a cada um o que é seu”.


Detenho-me em primeiro lugar sobre o significado da palavra “justiça” que na linguagem comum implica “dar a cada um o que é seu – dare cuique suum”, segundo a conhecida expressão de Ulpiano, jurista romana do século III. Porém, na realidade, tal definição clássica não precisa em que é que consiste aquele “seu” que se deve assegurar a cada um. Aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. Para gozar de uma existência em plenitude, precisa de algo mais intimo que só lhe pode ser concedido gratuitamente: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado à sua imagem e semelhança. São certamente úteis e necessários os bens materiais – afinal de contas o próprio Jesus se preocupou com a cura dos doentes, em matar a fome das multidões que o seguiam e certamente condena a indiferença que também hoje condena centenas de milhões de seres humanos à morte por falta de alimentos, de água e de medicamentos –, mas a justiça distributiva não restitui ao ser humano todo o “seu” que lhe é devido. Como e mais do que o pão ele de facto precisa de Deus. Nota Santo Agostinho: se “a justiça é a virtude que distribui a cada um o que é seu… não é justiça do homem aquela que subtrai o homem ao verdadeiro Deus”.


De onde vem a injustiça?


O evangelista Marcos refere as seguintes palavras de Jesus, que se inserem no debate de então acerca do que é puro e impuro: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. Porque é do interior do coração dos homens, que saem os maus pensamentos” (Mc 7,14-15.20-21).
Para além da questão imediata relativa ao alimento, podemos entrever nas reacções dos fariseus uma tentação permanente do homem: individuar a origem do mal numa causa exterior. Muitas das ideologias modernas, a bem ver, têm este pressuposto: visto que a injustiça vem “de fora”, para que reine a justiça é suficiente remover as causas externas que impedem a sua actuação: Esta maneira de pensar – admoesta Jesus – é ingénua e míope.
A injustiça, fruto do mal, não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal. Reconhece-o com amargura o Salmista: “Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se em pecado” (Sl. 51,7). Sim, o homem torna-se frágil por um impulso profundo, que o mortifica na capacidade de entrar em comunhão com o outro. Aberto por natureza ao fluxo livre da partilha, adverte dentro de si uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra os outros: é o egoísmo, consequência do pecado original. Adão e Eva, seduzidos pela mentira de Satanás, pegando no fruto misterioso contra a vontade divina, substituíram à lógica de confiar no Amor a lógica da suspeita e da competição; à lógica do receber, da espera confiante do Outro, a lógica ansiosa do agarrar, do fazer sozinho (cf. Gn 3,1-6) experimentando como resultado uma sensação de inquietação e de incerteza. Como pode o homem libertar-se deste impulso egoísta e abrir-se ao amor?

[BENTO XVI, Mensagem para a Quaresma de 2010 ]