Dia Mundial do Doente

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11
fev
(Quinta-Feira): Dia Mundial do Doente


  • Às 21h00, no Seminário de Vilar: D. Manuel Clemente encerra o Curso de Visitadores Paroquiais dos doentes.


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DIA MUNDIAL DO DOENTE


No próximo dia 11 de Fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, ocorre o Dia Mundial do Doente. Na nossa Diocese, encerra-se o Curso de Visitadores Paroquiais de Doentes com a entrega do diploma respectivo aos cerca de 300 participantes. Ermesinde também está representado. O acto solene será presidido por D. Manuel Clemente no Seminário de Vilar (Porto), às 21h.

A nível universal, destaque para a mensagem de Bento XVI:

Com o anual Dia Mundial do Doente a Igreja tenciona sensibilizar profundamente a comunidade eclesial a respeito da importância do serviço pastoral no vasto mundo da saúde, serviço que faz parte integrante da sua missão, uma vez que se inscreve no sulco da mesma missão salvífica de Cristo. Ele, Médico divino, “passou de lugar em lugar, fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo Diabo” (Act 10, 38). O sofrimento hu-mano tem sentido e é plenamente esclarecido no mistério da Sua paixão, morte e ressurreição. Na Carta Apostólica Salvifici doloris, o Servo de Deus João Paulo II usa palavras iluminadoras a este propósito. “O sofrimento humano, escreveu ele, atingiu o seu vértice na paixão de Cristo; e, ao mesmo tempo, revestiu-se de uma dimensão completamente nova e entrou numa ordem nova: ele foi associado ao amor... àquele amor que cria o bem, tirando-o mesmo do mal, tirando-o por meio do sofrimento, tal como o bem supremo da Redenção do mundo foi tirado da Cruz de Cristo e nela encontra perenemente o seu princípio. A Cruz de Cristo tornou-se uma fonte, da qual brotam rios de água viva” (n. 18).

Na Última Ceia, antes de voltar para o Pai, o Senhor Jesus inclinou-se para lavar os pés aos Apóstolos, antecipando o supremo acto de amor da Cruz. Com este gesto, convidou os seus discípulos a entrar na sua mesma lógica do amor que se entrega, especialmente aos mais pequeninos e aos necessitados (cf. Jo 13, 12-17). Seguindo o seu exemplo, cada cristão é chamado a reviver, em contextos diferentes e sempre novos, a parábola do bom Samaritano que, passando ao lado de um homem abandonado meio morto pelos salteadores na margem da estrada, “vendo-o, encheu-se de piedade. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria vontade, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro, dizendo: «Trata bem dele, e o que gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar»” (Lc 10, 33-35).

Na conclusão da parábola, Jesus diz: “Vai e faz o mesmo tu também” (Lc 10, 37). Ele dirige-se também a nós com estas palavras. Exorta-nos a inclinar-nos sobre as feridas do corpo e do espírito de muitos dos nossos irmãos e irmãs que encontramos pelas estradas do mundo; ajuda-nos a compreender que, com a graça de Deus acolhida e vivida na vida de cada dia, a experiência da enfermidade e do sofrimento pode tornar-se escola de esperança.


[BENTO XVI, Mensagem para o Dia Mundial do Doente de 2010 ]

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VISITAR OS ENFERMOS


A visita e cuidado dos enfermos é uma obra de misericórdia que já no Antigo Testamento era equiparada ao jejum que agrada a Deus. Jesus, sempre solícito com os enfermos, identificou-se com eles no discurso do «Juízo final»: «foi a Mim que o fizestes!»

No Tempo santo da Quaresma, queremos proporcionar este bem aos nossos enfermos – doentes e mais idosos – que já não têm possibilidades de se deslocar à Igreja para participar na celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos.

Alguns já vão sendo acompanhados e visitados pelos Ministros Extraordinários da Comunhão. Dispomos dos seus contactos. Mas muitos outros, certamente em maior número, não têm beneficiado deste aconchego. Por isso solicitamos, aos seus familiares e a outras pessoas próximas, que tenham a caridade de nos fornecer os contactos (nome, morada, telefone) destes enfermos. Tenha-se, em conta, principalmente, a situação daqueles que habitualmente se deslocavam à Igreja e se vêem agora privados dos sacramentos.

Na posse dessa informação, poderá programar-se a visita do sacerdote a casa dos enfermos, cumprindo assim a recomendação do Apóstolo São Tiago: «Alguém de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja!»

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