2º Domingo da Quaresma

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28
fev
2º Domingo da Quaresma


  • Às 10h00, no Bom Pastor: Festa do Pai-Nosso (2.º Ano da Catequese).


  • Às 15h00, na Cripta: Convívio do SPJ.


  • Às 18h00, na Igreja de Santa Rita: Canto de Vésperas.


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QUARESMA: TEMPO DE CONVERSÃO


Bento XVI presidiu, na passada Quarta-Feira, à celebração eucarística na Basílica de Santa Sabina em Roma, assinalando assim a abertura do tempo santo da Quaresma. Nessa celebração ele próprio recebeu na cabeça as cinzas, porque todos os membros da Santa Igreja, do Papa ao último dos fiéis, são “penitentes” e precisam de se converter. Na homilia, o Santo Padre falou do sentido deste tempo litúrgico. Destacamos:
 
 
As palavras da liturgia que abrem, de algum modo, todo o itinerário quaresmal colocam como seu fundamento a omnipotência do amor de Deus, o seu absoluto domínio sobre todas as criaturas, que se traduz em indulgência infinita, animada por uma constante e universal vontade de vida. De facto, perdoar a alguém equivale a dizer-lhe: não quero que morras, mas que vivas; quero sempre e só o teu bem!


Esta absoluta certeza sustentou Jesus durante os quarenta dias passados no deserto da Judeia, depois do baptismo recebido de João no Jordão. Aquele longo tempo de silêncio e de jejum foi para Ele um abandonar-se completamente ao Pai e ao seu desígnio de amor; foi em si mesmo um “baptismo”, isto é, um “mergulhar” na Sua vontade e, neste sentido, uma antecipação da Paixão e da Cruz. Penetrar no deserto e lá permanecer demoradamente, só, significava expor-se voluntariamente aos assaltos do inimigo, o tentador que fez cair Adão e por cuja inveja a morte entrou no mundo (cf. Sab 2, 24); significava travar com ele a batalha em campo aberto, desafiá-lo sem outras armas a não ser a confiança ilimitada no amor omnipotente do Pai. Basta-me o teu amor, alimento-me da tua vontade (cf. Jo 4, 34): esta convicção habitava na mente e no coração de Jesus durante a sua “quaresma”. Não foi um acto de orgulho, um empreendimento titânico, mas uma opção de humildade, coerente com a Incarnação e o baptismo no Jordão, na mesma linha de obediência ao amor misericordioso do Pai, que “amou de tal modo o mundo que lhe deu o Filho Unigénito” (Jo 3, 16).

Tudo isto o Senhor Jesus o fez por nós. Fê-lo para nos salvar e, ao mesmo tempo, para nos mostrar o caminho para o seguir. […] Seguir Jesus no de-serto quaresmal é condição necessária para participar na sua Páscoa, no seu “êxodo”. Adão foi expulso do paraíso terrestre, símbolo da comunhão com Deus; agora, para voltar a esta comunhão e, portanto, à verdadeira vida, a vida eterna, é preciso atravessar o deserto, a prova da fé. Não sozinhos, mas com Jesus! Ele – como sempre – precedeu-nos e já venceu o combate contra o espírito do mal. Eis o sentido da Quaresma, tempo litúrgico que em cada ano nos convida a renovar a escolha de seguir a Cristo no caminho da humildade para participar na sua vitória sobre o pecado e sobre a morte.

Nesta perspectiva se compreende também o sinal penitencial das Cinzas, que são impostas sobre a cabeça de todos os que começam com boa vontade o itinerário quaresmal. É essencialmente um gesto de humildade, que significa: reconheço-me naquilo que sou, uma criatura frágil, feita de terra e destinada à terra, mas também feita à imagem de Deus e a Ele destinada. Pó, sim, mas amado, plasmado pelo seu amor, animado pelo seu hálito vital, capaz de reconhecer a sua voz e de lhe responder; livre e, por isso, capaz também de lhe desobedecer, cedendo à tentação do orgulho e da auto-suficiência. Eis o pecado.

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CONVERSÃO: VOLTAR-SE PARA DEUS


Na Sé do Porto, coube ao nosso Bispo assinalar a entrada na Quaresma com a Eucaristia e a imposição das cinzas. Destacamos, da sua homilia:


A conversão não se faz em relação a uma ideia vaga, nem a um projecto apenas, a um melhor comportamento que fosse. Mas ao próprio Deus, e “de todo o coração”, correspondendo – ainda que em paupérrima medida – à totalidade com que o Deus vivo sempre nos procura e interpela.


Ou ainda, com o Apóstolo igualmente ouvido, falando aos coríntios como agora a nós: “Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus”. Consciência clara tinha Paulo de que só isso lhe era pedido e aos seus interlocu-tores com ele: coadunar inteiramente, em espírito e acção concreta, a nossa vida com o amor de um Deus que nos procura até ao fim, até ao último reduto da nossa resistência, ao último recanto do nosso pecado.


Essa procura divina a que Paulo alude, sabemos bem qual é, ou antes que rosto teve e tem. Teve nome e figura, chamou-se Jesus Cristo. […] Urgia, de facto, e hoje talvez mais, que a todos fosse dito e demonstrado, em vidas convertidas, que por longe que estejamos de Deus e de tudo, há um caminho aberto de retorno e progresso na recriação das vidas. O caminho que o próprio Deus “percorreu” ao nosso encontro, quando em Cristo fez da grande distância a maior coincidência.

Abertura do CPM nº 61

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26
fev
(Sexta-Feira)


  • Às 21h00, na Matriz: Via Sacra.


  • Às 21h00, na Cripta: Abertura do CPM nº 61.


  • Às 21h30, na Matriz: Reunião do SPJ.

Reunião com o Secretariado de Catequese

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24
fev
(Quarta-Feira)


  • Às 21h30, na Santa Rita: Reunião com o Secretariado de Catequese.

Conselho Presbiteral

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23
fev
(Terça-Feira)


  • Na Casa Episcopal, Porto: Conselho Presbiteral.


  • Às 16h00, na Matriz: Via Sacra com a Legião de Maria.

Reunião de Leitores

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22
fev
(Segunda-Feira)


  • Às 21h00, na Cripta: Reunião de Leitores.

Domingo da Quaresma

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21
fev
1º Domingo da Quaresma - Vamos com Cristo ao Deserto


  • Às 17h30, na Matriz: Hora Santa de Adoração ao Santíssimo Sacramento.


  • Às 18h00, na Igreja de Santa Rita: Canto de Vésperas.


  • Às 21h00, na Cripta da Matriz: Reunião do Secretariado Paroquial de Coros.


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EVANGELHO Lc 4, 1-13


«No deserto, conduzido pelo Espírito e tentado»



EVANGELHO SEGUNDO SÃO LUCAS


Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, retirou-Se das margens do Jordão. Durante quarenta dias, esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tentado pelo Diabo. Nesses dias não comeu nada e, passado esse tempo, sentiu fome. O Diabo disse-lhe: «Se és Filho de Deus, manda a esta pedra que se transforme em pão». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: „Nem só de pão vive o homem‟». O Diabo levou-O a um lugar alto e mostrou-Lhe num instante todos os reinos da terra e disse-Lhe: «Eu Te darei todo este poder e a glória destes reinos, porque me foram confiados e os dou a quem eu quiser. Se Te prostrares diante de mim, tudo será teu». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: „Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto‟». Então o Diabo levou-O a Jerusalém, colocou-O sobre o pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, atira-Te daqui abaixo, porque está escrito: „Ele dará ordens aos seus Anjos a teu respeito, para que Te guardem‟; e ainda: „Na palma das mãos te levarão, para que não tropeces em alguma pedra‟». Jesus respondeu-lhe: «Está mandado: „Não tentarás o Senhor teu Deus‟». Então o Diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação, retirou-se da presença de Jesus, até certo tempo.
PALAVRA DA SALVAÇÃO.


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QUARESMA: TEMPO DE CONVERSÃO


A Quaresma é o tempo de conversão. Esta deve ser sobretudo interior: da inteligência, da vontade e do coração. Mas precisa de expressões externas e sensíveis:

– conversão ao Senhor pela oração mais intensa e a escuta assídua da Palavra de Deus;

– conversão aos irmãos, pela caridade mais diligente e generosa, triunfando sobre o egoísmo;

– conversão de nós próprios, pelo jejum e abstinência, reaprendendo a viver de forma mais frugal e saudável, exercitando a nossa liberdade em confronto com a sociedade de consumo e desperdício em que vivemos, sendo mais próximos e solidários dos que passam privações, e experimentando um pouco na pele o que significa morrer com Cristo.

Todas as sextas-feiras da Quaresma são dias de abstinência. Quarta-Feira de Cinzas e Sexta-Feira Santa são dias de abstinência e jejum.


A abstinência consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre. Costuma traduzir-se na abstenção de carne. Poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo dos mais requintados, dispendiosos ou preferidos.

O jejum consiste na privação de alimentos. Concretiza-se limitando a alimentação diária a uma refeição e tomando alimen-tos ligeiros às horas das outras refeições. Em alternativa os fiéis podem jejuar privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos e bebidas que constituam verdadeira privação.

Todos os fiéis, a partir dos 14 anos feitos, estão obrigados à abstinência. O preceito do jejum obriga os fiéis desde os 18 até aos 59 anos.

Fora destas idades, os fiéis façam a penitência possível, de acordo com as suas forças e saúde. Os doentes estão dispensados.


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JUSTIÇA: DAR A CADA UM O QUE É SEU


 Todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja convida-nos a uma revisão sincera da nossa vida à luz dos ensinamentos evangélicos. Este ano desejaria propor-vos algumas reflexões sobre o tema vasto da justiça. […]


Justiça: “dar a cada um o que é seu”.


Detenho-me em primeiro lugar sobre o significado da palavra “justiça” que na linguagem comum implica “dar a cada um o que é seu – dare cuique suum”, segundo a conhecida expressão de Ulpiano, jurista romana do século III. Porém, na realidade, tal definição clássica não precisa em que é que consiste aquele “seu” que se deve assegurar a cada um. Aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. Para gozar de uma existência em plenitude, precisa de algo mais intimo que só lhe pode ser concedido gratuitamente: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado à sua imagem e semelhança. São certamente úteis e necessários os bens materiais – afinal de contas o próprio Jesus se preocupou com a cura dos doentes, em matar a fome das multidões que o seguiam e certamente condena a indiferença que também hoje condena centenas de milhões de seres humanos à morte por falta de alimentos, de água e de medicamentos –, mas a justiça distributiva não restitui ao ser humano todo o “seu” que lhe é devido. Como e mais do que o pão ele de facto precisa de Deus. Nota Santo Agostinho: se “a justiça é a virtude que distribui a cada um o que é seu… não é justiça do homem aquela que subtrai o homem ao verdadeiro Deus”.


De onde vem a injustiça?


O evangelista Marcos refere as seguintes palavras de Jesus, que se inserem no debate de então acerca do que é puro e impuro: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. Porque é do interior do coração dos homens, que saem os maus pensamentos” (Mc 7,14-15.20-21).
Para além da questão imediata relativa ao alimento, podemos entrever nas reacções dos fariseus uma tentação permanente do homem: individuar a origem do mal numa causa exterior. Muitas das ideologias modernas, a bem ver, têm este pressuposto: visto que a injustiça vem “de fora”, para que reine a justiça é suficiente remover as causas externas que impedem a sua actuação: Esta maneira de pensar – admoesta Jesus – é ingénua e míope.
A injustiça, fruto do mal, não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal. Reconhece-o com amargura o Salmista: “Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se em pecado” (Sl. 51,7). Sim, o homem torna-se frágil por um impulso profundo, que o mortifica na capacidade de entrar em comunhão com o outro. Aberto por natureza ao fluxo livre da partilha, adverte dentro de si uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra os outros: é o egoísmo, consequência do pecado original. Adão e Eva, seduzidos pela mentira de Satanás, pegando no fruto misterioso contra a vontade divina, substituíram à lógica de confiar no Amor a lógica da suspeita e da competição; à lógica do receber, da espera confiante do Outro, a lógica ansiosa do agarrar, do fazer sozinho (cf. Gn 3,1-6) experimentando como resultado uma sensação de inquietação e de incerteza. Como pode o homem libertar-se deste impulso egoísta e abrir-se ao amor?

[BENTO XVI, Mensagem para a Quaresma de 2010 ]

Escola de Fé para Pais

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20
fev
(Sábado)


  • Às 11h00: Formação de Acólitos.


  • Às 14h30, no Colégio de Sta Joana: Escola da Fé para Pais.


  • Às 15h45: Reunião com pais do 5.º Ano.


  • Às 17h30, no Bom Pastor: Reunião de Pais do 2º Ano (Festa do Pai-Nosso).


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BOM PASTOR: OBRAS CHEGAM AO FIM

Iniciada a construir em 1957 e dedicada em 1966, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, oratório particular da comunidade local das Irmãs do Bom Pastor aberto, desde a primeira hora, à comunidade cristã em geral, acaba de ser beneficiada por importantes obras de conservação.
Foram trabalhos necessários e dispendiosos: 161.104,78 €.
A comunidade tem-se mobilizado para ajudar.
Foram passadas rifas e realizou-se uma venda de Natal, tendo-se apurado o valor de 5.842,31 €.
Fica aqui o apelo para que a mobilização continue e não desfaleça a generosa partilha dos fiéis, particularmente dos que usufruem desta bela Igreja e da solicitude pastoral das Irmãs do Bom Pastor.

Via Sacra

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19
fev
(Sexta-Feira)


  • Às 21h30: Reunião do SPJ (Secretariado Paroquial da Juventude).


  • Às 21h00, na Matriz: Via-Sacra.

Início da Quaresma

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17
fev
(Quarta-Feira): Início da Quaresma com jejum e abstinência


  • Às 08h00 (e não às 08h30) e às 19h00, na Matriz: Missa com imposição das Cinzas.

Ordenação Sacerdotal

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16
fev
(Terça-Feira)


  • 13º Aniversário da Ordenação Sacerdotal do P.e Artur Jorge da S. Soares.

6º Domingo do Tempo Comum

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14
fev
6º Domingo do Tempo Comum


  • Às 11h00, na Matriz: Festa das Bem-aventuranças (7.º Ano da catequese).


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EVANGELHO Lc 6, 17.20-26


«Bem-aventurados os pobres. Ai de vós, os ricos»




EVANGELHO SEGUNDO SÃO LUCAS


Naquele tempo, Jesus desceu do monte, na companhia dos Apóstolos, e deteve-Se num sítio plano, com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidónia.
Erguendo então os olhos para os discípulos, disse: Bem-aventurados vós, os pobres, porque é vosso o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos rejeitarem e insultarem e proscreverem o vosso nome como infame, por causa do Filho do homem. Alegrai-vos e exultai nesse dia, porque é grande no Céu a vossa recompensa. Era assim que os seus antepassados tratavam os profetas.
Mas ai de vós, os ricos, porque já recebestes a vossa consolação. Ai de vós, que agora estais saciados, porque haveis de ter fome. Ai de vós, que rides agora, porque haveis de entristecer-vos e chorar. Ai de vós, quando todos os homens vos elogiarem. Era assim que os seus antepassados tratavam os falsos profetas.

Retiro de Catequistas

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13
fev
(Sábado)


  • Todo o dia: Retiro de Catequistas.
ATENÇÃO! Não haverá Catequese e é suprimida a Missa das 17h00.

Reunião com os Ministros Extraordinários da Comunhão

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12
fev
(Sexta-Feira)


  • Às 21h15: Reunião com todos os Ministros Extraordinários da Comunhão.

Dia Mundial do Doente

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11
fev
(Quinta-Feira): Dia Mundial do Doente


  • Às 21h00, no Seminário de Vilar: D. Manuel Clemente encerra o Curso de Visitadores Paroquiais dos doentes.


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DIA MUNDIAL DO DOENTE


No próximo dia 11 de Fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, ocorre o Dia Mundial do Doente. Na nossa Diocese, encerra-se o Curso de Visitadores Paroquiais de Doentes com a entrega do diploma respectivo aos cerca de 300 participantes. Ermesinde também está representado. O acto solene será presidido por D. Manuel Clemente no Seminário de Vilar (Porto), às 21h.

A nível universal, destaque para a mensagem de Bento XVI:

Com o anual Dia Mundial do Doente a Igreja tenciona sensibilizar profundamente a comunidade eclesial a respeito da importância do serviço pastoral no vasto mundo da saúde, serviço que faz parte integrante da sua missão, uma vez que se inscreve no sulco da mesma missão salvífica de Cristo. Ele, Médico divino, “passou de lugar em lugar, fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo Diabo” (Act 10, 38). O sofrimento hu-mano tem sentido e é plenamente esclarecido no mistério da Sua paixão, morte e ressurreição. Na Carta Apostólica Salvifici doloris, o Servo de Deus João Paulo II usa palavras iluminadoras a este propósito. “O sofrimento humano, escreveu ele, atingiu o seu vértice na paixão de Cristo; e, ao mesmo tempo, revestiu-se de uma dimensão completamente nova e entrou numa ordem nova: ele foi associado ao amor... àquele amor que cria o bem, tirando-o mesmo do mal, tirando-o por meio do sofrimento, tal como o bem supremo da Redenção do mundo foi tirado da Cruz de Cristo e nela encontra perenemente o seu princípio. A Cruz de Cristo tornou-se uma fonte, da qual brotam rios de água viva” (n. 18).

Na Última Ceia, antes de voltar para o Pai, o Senhor Jesus inclinou-se para lavar os pés aos Apóstolos, antecipando o supremo acto de amor da Cruz. Com este gesto, convidou os seus discípulos a entrar na sua mesma lógica do amor que se entrega, especialmente aos mais pequeninos e aos necessitados (cf. Jo 13, 12-17). Seguindo o seu exemplo, cada cristão é chamado a reviver, em contextos diferentes e sempre novos, a parábola do bom Samaritano que, passando ao lado de um homem abandonado meio morto pelos salteadores na margem da estrada, “vendo-o, encheu-se de piedade. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria vontade, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro, dizendo: «Trata bem dele, e o que gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar»” (Lc 10, 33-35).

Na conclusão da parábola, Jesus diz: “Vai e faz o mesmo tu também” (Lc 10, 37). Ele dirige-se também a nós com estas palavras. Exorta-nos a inclinar-nos sobre as feridas do corpo e do espírito de muitos dos nossos irmãos e irmãs que encontramos pelas estradas do mundo; ajuda-nos a compreender que, com a graça de Deus acolhida e vivida na vida de cada dia, a experiência da enfermidade e do sofrimento pode tornar-se escola de esperança.


[BENTO XVI, Mensagem para o Dia Mundial do Doente de 2010 ]

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VISITAR OS ENFERMOS


A visita e cuidado dos enfermos é uma obra de misericórdia que já no Antigo Testamento era equiparada ao jejum que agrada a Deus. Jesus, sempre solícito com os enfermos, identificou-se com eles no discurso do «Juízo final»: «foi a Mim que o fizestes!»

No Tempo santo da Quaresma, queremos proporcionar este bem aos nossos enfermos – doentes e mais idosos – que já não têm possibilidades de se deslocar à Igreja para participar na celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos.

Alguns já vão sendo acompanhados e visitados pelos Ministros Extraordinários da Comunhão. Dispomos dos seus contactos. Mas muitos outros, certamente em maior número, não têm beneficiado deste aconchego. Por isso solicitamos, aos seus familiares e a outras pessoas próximas, que tenham a caridade de nos fornecer os contactos (nome, morada, telefone) destes enfermos. Tenha-se, em conta, principalmente, a situação daqueles que habitualmente se deslocavam à Igreja e se vêem agora privados dos sacramentos.

Na posse dessa informação, poderá programar-se a visita do sacerdote a casa dos enfermos, cumprindo assim a recomendação do Apóstolo São Tiago: «Alguém de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja!»

Reunião da Equipa de Pastoral Vocacional

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09
fev
(Terça-Feira)


  • Às 21h00, na Matriz: Reunião da Equipa de Pastoral Vocacional.

Reunião de Leitores

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08
fev
(Segunda-Feira)


  • Às 21h00, na Cripta: Reunião de Leitores.

5º Domingo do Tempo Comum

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07
fev
Dia da Universidade Católica


  • À entrada de todas as Missas, desde a tarde de Sábado: Recolha de géneros alimentares para as famílias mais carenciadas.


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MÃOS AMIGAS


Eis o registo da partilha de alimentos feita no passado domingo na igreja matriz: 66 pacotes de arroz, 51 de massa; 47 de bolachas, 46 enlatados, 36 de açúcar, 34 de leite, 21 garrafas de óleo, 16 pacotes de feijão e 32 de vários.


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EVANGELHO Lc 5, 1-11

«Deixaram tudo e seguiram Jesus»

EVANGELHO DE N.S.J.C. SEGUNDO SÃO LUCAS

Naquele tempo, estava a multidão aglomerada em volta de Jesus, para ouvir a palavra de Deus. Ele encontrava-Se na margem do lago de Genesaré e viu dois barcos estacionados no lago. Os pescadores tinham deixado os barcos e estavam a lavar as redes. Jesus subiu para um barco, que era de Simão, e pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra. Depois sentou-Se e do barco pôs-Se a ensinar a multidão. Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca». Respondeu-Lhe Simão: «Mestre, andámos na faina toda a noite e não apanhámos nada. Mas, já que o dizes, lançarei as redes». Eles assim fizeram e apanharam tão grande quantidade de peixes que as redes começavam a romper-se. Fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para os virem ajudar; eles vieram e encheram ambos os barcos, de tal modo que quase se afundavam. Ao ver o sucedido, Simão Pedro lançou-se aos pés de Jesus e disse-Lhe: «Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem peca-dor». Na verdade, o temor tinha-se apoderado dele e de todos os seus companheiros, por causa da pesca realizada. Isto mesmo sucedeu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não temas. Daqui em diante serás pescador de homens». Tendo conduzido os barcos para terra, eles deixaram tudo e seguiram Jesus. PALAVRA DA SALVAÇÃO.


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O DIA DA U.C.P.


Todos os anos, o primeiro Domingo de Fevereiro é o Dia da Universidade Católica Portuguesa (U.C.P.), sem dúvida a mais prestigiada das Universidades não estatais em Portugal, pela qualidade do seu ensino e investigação.


Com uma política estatizante, o Governo Português não proporciona à U.C.P. meios financeiros que correspondam ao valiosíssimo serviço que esta Instituição presta à sociedade Portuguesa. Por isso têm de ser as famílias dos seus universitários a suportar os custos do seu funcionamento com propinas que não podem ser baixas. Daí a fama injusta de que se trata de uma «universidade de ricos». A verdade é que a frequentam pessoas de todos os estratos sócio-económicos, sendo significativo o número de bolseiros e usufrutuários de outros benefícios sociais.


A U.C.P. propõe-se uma participação activa e empenhada no diálogo entre a Fé e a Ciência. Ajudemo-la para que possa continuar a ser uma presença valiosa da Igreja no mundo universitário, onde se faz cultura ao serviço da promoção humana integral. Lembremo-nos de que é também na U.C.P. que os futuros Padres recebem a sua formação intelectual.


O resultado dos peditórios nas Missas no Dia da U.C.P. será destinado a bolsas de apoio aos alunos de Mestrado e Doutoramento da Faculdade de Teologia, ou seja, aos sacerdotes.

Festa da Apresentação do Senhor (Candelária)

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02
fev
(Terça-Feira)


  • «Dia dos Consagrados»: Vida consagrada, solidária na esperança.